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Defasagem do preço do diesel sobe para 14% por falta de reajuste da Petrobras

O preço do diesel segue em escalada no mercado internacional, aumentando a defasagem do preço do combustível comercializado no Brasil. A pressão altista só tende a piorar, segundo especialistas ouvidos pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), com o aumento do frio na Europa, fechamento de refinarias e a proximidade da proibição de importações da Rússia, o que vai reduzir ainda mais a oferta global.

No levantamento feito pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a diferença entre o preço médio praticado nas refinarias brasileiras e do Golfo do México subiu para 14%. Para voltar à paridade com a importação, seria necessário um aumento de R$ 0,83 por litro de diesel, calcula a entidade.

A maior disparidade está sendo observada nas refinarias da Petrobras, enquanto a Acelen, na Bahia, única refinaria de grande porte privada do País, está alinhada com o preço externo, devido a reajustes semanais, com uma diferença de apenas 1% na comparação com o preço praticado o Golfo do México.

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Gasolina
No caso da gasolina, com a demanda menos pressionada, o aumento deveria ser de R$ 0,24 por litro, devido a uma defasagem média de 7%, segundo a Abicom. A Petrobras não reajusta o preço da gasolina há 46 dias, e mesmo assim o combustível voltou a subir nos postos de abastecimento na semana passada, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo o Broadcast apurou, a Petrobras está sendo pressionada pelo governo, seu controlador, para manter os preços dos combustíveis inalterados até o final do segundo turno das eleições presidenciais, no próximo dia 30.

Veja a matéria completa: https://www.otempo.com.br/economia/defasagem-do-preco-do-diesel-sobe-para-14-por-falta-de-reajuste-da-petrobras-1.2751865

Fonte: O Tempo

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