Mesmo com o aumento da produção de caminhões em agosto, no acumulado de 2022 o setor registra queda de 2,7% em relação ao mesmo período de 2021
Após um longo período patinando, a produção de caminhões dá sinais de que a crise está terminando. Em agosto, a produção somou 17,2 mil unidades. Ou seja, houve alta de 35,4% em relação às 12,7 mil feitas em julho. Segundo dados da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), na comparação com os 15 mil caminhões fabricados em agosto de 2021, a alta foi de 15,1%.
Seja como for, a produção de caminhões caiu em relação ao ano passado. De janeiro a agosto, foram feitas 101,7 mil unidades. Ou seja, 2,7% a menos do que as 104,5 mil fabricadas nos oito primeiros meses de 2021. Embora haja recuperação, a falta de componentes, sobretudo semicondutores, continua acontecendo.
Esforços logísticos
De acordo com o vice-presidente da Anfavea, Marco Saltini, “as montadoras têm trabalhado fortemente para reduzir os impactos desse problema. O reflexo disso foi um mês (agosto) sem paradas.” Segundo informações da associação, as fábricas estão operando com, em média, 65% da capacidade. O executivo afirma que, mesmo assim, o cenário é positivo na comparação com o de meses anteriores.
Além da alta na produção de caminhões, houve avanço nas exportações em agosto. Conforme a Anfavea, o envio a outros países somou 2,3 mil unidades. Como resultado a alta em relação às 2 mil exportadas em julho foi de 15,8%. Da mesma forma, na comparação com os 2,1 mil caminhões exportados no mesmo mês de 2021, o avanço foi de 12,9%.
O bom resultado também se reflete no acumulado de 2022. Assim, de janeiro a agosto, as fabricantes exportaram 15,5 mil caminhões. O seja, houve alta de 5,5% ante as 14,7 mil unidades exportadas entre janeiro e agosto de 2021. De acordo com a Anfavea, os principais destinos são Argentina, Chile e Peru.
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Fonte: Estadão
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