A segunda etapa da vacinação contra a gripe, que contempla os caminhoneiros, terá início no dia 16 de abril. O Ministério da Saúde anunciou, na quinta-feira (2), algumas mudanças em relação ao cronograma. Os professores, que seriam incluídos nesta etapa, participarão em momento posterior, já que as aulas estão suspensas.
Além dos caminhoneiros, participam da próxima fase os trabalhadores da segurança pública, motoristas de transporte coletivo e trabalhadores em portos. A solicitação para adiantar a vacina as motoristas profissionais foi feita pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), no dia 19 de março.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, sinalizou que poderá contar com a estrutura do Sest/Senat para a aplicação das vacinas. O Sest/Senat está com mais de 200 pontos de apoio (leia mais aqui) nas rodovias brasileiras, onde realiza atendimento a caminhoneiros, através da entrega de produtos de higiene e alimentação e orientações sobre segurança e saúde.
A primeira etapa da campanha começou no dia 23 de março. A terceira fase ocorrerá entre 9 e 22 de maio, da qual participarão crianças de 6 meses a 6 anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, pessoas com mais de 55 anos e pessoas com deficiência.
Vacina não imuniza contra o coronavírus
É importante destacar que a vacina que está sendo oferecida não imuniza contra o coronavírus (ainda não existe vacina contra o Covid-19). Porém, ela poderá auxiliar profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para o vírus, já que os sintomas são parecidos.
A vacina contra a gripe, composta por vírus inativado, é trivalente e protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2). Segundo o Ministério da Saúde, até ontem, 15,6 milhões de pessoas foram vacinadas na campanha. Essa quantidade representa 62,6% do público-alvo que se pretendia alcançar na primeira etapa.