O Ministro da Infraestrutura e o Presidente da República confirmaram que o governo está finalizando uma revisão da atual norma de pesagem de caminhões. Uma das mudanças previstas é a substituição da pesagem por eixo para a pesagem do veículo completo. A nova norma também deverá aumentar a tolerância de peso das cargas.
Segundo o ministro, o objetivo das mudanças é reduzir os custos para o transporte rodoviário de cargas.
“Estamos revisando a norma de pesagem, pra ela onerar menos o caminhoneiro, pra gente ter menos multa em função disso e ser mais fácil. Então, acabando com o peso por eixo em veículos até 50 toneladas, aumentando a tolerância nos veículos que vão carregar mais. Em breve, essa norma vai estar publicada”, afirmou Tarcísio.
Os dois representantes também comentaram a decisão do governo de zerar as tarifas para importação de pneus de caminhões, publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira.
“A partir do momento que a gente subtrai essa taxa, a gente tem mais pneus importados, que vão competir e a tendência é forçar uma redução de preço. A gente quer diminuir o custo do transporte”, complementou.
O ministro também disse que o governo deve lançar em breve o DT-e, documento de transporte eletrônico para as operações de transporte. Pretende-se condensar em um único documento, cerca de 20 outros exigidos nos fretes.
Tabela de fretes
O ministro também criticou a tabela de fretes, medida implantada em 2018 após a greve de maio daquele ano. Para Freitas, a medida acabou se tornando prejudicial, ao invés de melhorar a situação dos motoristas.
“A partir do momento que a gente subtrai essa taxa, a gente tem mais pneus importados, que vão competir e a tendência é forçar uma redução de preço. A gente quer diminuir o custo do transporte”, disse.
Pedágios
O ministro também confirmou que o governo trabalha em um novo modelo de concessão de rodovias, que entreguem mais obras para os usuários com um valor de pedágio menor.
“Tabela de frete é uma coisa que, no final das contas, gerou uma insegurança jurídica no setor de transporte. As empresas, com medo da responsabilização, com medo de multas, acabaram adquirindo frotas e contratando frotistas. Então, a tabela afastou trabalho dos caminhoneiros. A percepção de uma grande parcela desses caminhoneiros hoje é que a tabela foi prejudicial”, pontuou.
Fonte: Blog do Caminhoneiro