Estado tem 387 pontos críticos, o que corresponde a 15% do total apurado em todo o País pela CNT
O número de pontos críticos nas estradas de Minas Gerais mais que quadruplicou entre 2021 e 2022, passando de 94 para 387, de acordo com o Painel CNT dos Pontos Críticos nas Rodovias Brasileiras, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Dentre eles, 231 estão localizados em rodovias de jurisdição federal e os outros 156 em estradas estaduais.
Minas lidera o ranking nacional, com 387 pontos críticos – o equivalente a 15% do total de ocorrências registrado no País. São 36 a mais que o segundo colocado, Pará (351), e 128 pontos acima do terceiro, Amazonas (259). Para efeito de comparação, o Estado ficou apenas em oitavo no ranking de 2021, com 5,4% das ocorrências.
As rodovias mineiras registraram em 2022 mais de 300 pontos críticos causados por quatro fatores distintos: erosões na pista (47%); queda de barreiras (13,8%); buracos (18,6%) e pontes estreitas (2,6%). Na questão da sinalização, a situação é mais preocupante, afinal, mais da metade dos pontos críticos não possuem qualquer tipo de aviso (59,9%). Apenas 20,9% deles possuem uma sinalização considerada adequada e outros 19,1% apresentam uma sinalização deficiente.
O levantamento também revela que apenas 1,6% desses pontos no Estado estão em obras – taxa abaixo da média nacional (2,4%) -, e no restante (98,4%) não consta trabalho de reparação no local. Vale ressaltar que 381 deles estão localizados em estradas de gestão pública e outros seis de rodovias concessionadas.
Os destaques ficaram para as rodovias BR-116, com 69 pontos críticos; a MG-120, com 38; e a BR-381, com 31 pontos. No caso da BR-116, ela também aparece em terceiro no ranking nacional com 138 pontos críticos em seu percurso (5,4%), atrás apenas da BR-174 (9,3%) e BR-364 (7,1%).
Fonte: Diário do Comércio