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Setor de transporte fecha 2018 com resultado aquém do esperado

Desaceleração no ritmo de produção aconteceu após paralisação de maio.

Os resultados de dezembro da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), divulgados na última quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foram aquém dos projetados pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) para o ano de 2018. Os dados constam no Boletim Economia em Foco, publicado pela CNT nesta terça-feira (19).

Em razão do enfraquecimento do volume de atividades no segundo semestre de 2018, a alta acumulada fechou o ano em apenas 1,2%. É o segundo ano seguido de alta do volume de serviços do setor após dois anos de forte retração em razão da crise econômica.

A análise por segmento mostra que houve avanço de 2,1% no segmento terrestre e de 4,2% no aéreo. Já o setor aquaviário e o ramo de armazenagem, serviços auxiliares e correios tiveram um recuo de 0,8%.

Com esse resultado, o setor encerra 2018 com a produção anual em patamar semelhante ao observado em 2011 e cerca de 10% inferior ao observado no final de 2014, ano de início da crise. Isso traz um cenário que mostra que o crescimento observado em 2018 foi bastante fraco, pois seriam necessários oito anos com crescimento de 1,2% ao ano para que o volume de serviços retornasse aos níveis de 2014.

Paralisação

Desde a paralisação dos caminhoneiros, em maio de 2018, a tendência tem sido de desaceleração. Enquanto em março de 2018 a alta acumulada em 12 meses no volume de serviços era de 3,8%, no fechamento do ano, em dezembro, o aumento ficou em apenas 1,2%.

Fonte: Agência CNT de Notícias- 20/02/2019

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